Os derivativos, como o próprio nome já sugere, são um instrumento financeiro que derivam parte de seu valor de um ativo subjacente, taxa de referência ou índice. O ativo subjacente pode ser físico (café, ouro, etc.) ou financeiro (ações, taxas de juros, etc.), negociado no mercado à vista ou não (é possível construir um derivativo sobre outro derivativo). Além disso, os derivativos podem ser classificados em contratos a termo, contratos futuros, opções de compra e venda, operações de swaps, entre outros, cada qual com suas características.
A operação de câmbio, por sua vez, é a troca da moeda de um país pela moeda de outro país. Essa operação não se refere apenas ao ato de trocar moedas, mas, também, da quantidade necessária de dinheiro local para comprar dinheiro de outros países, a chamada taxa de câmbio. A qual pode ser utilizada para gerar um derivativo com o objetivo de transferir o risco cambial.
Nesse sentido, a operação de Hedge busca eliminar riscos de variação de preços por meio de derivativos. Nesse caso, utiliza-se derivativos para se posicionar contrariamente à posição assumida no mercado à vista, transferindo o risco decorrente de flutuações adversas nos preços. Desse modo, cria-se uma proteção dos preços dos ativos frente à volatilidade do mercado.